sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"FOMINHA" (Não de bola, por enquanto)






O primeiro choro que reconheci, com certeza, foi o de fome. E este é exatamente com o descrito no texto CHORO OU CHORAMINGO (Fome: gemidos semelhantes a um apelo que não cessam com carinhos somente quando estiver satisfeito). Aliás, essa lista com os tipos de choro, é do site guia do bebe (http://guiadobebe.uol.com.br/).

Consegui amamentar ele assim que colocaram ao meu lado, ainda no hospital. É certo que ele não estava querendo as duas mamas, encasquetou com uma e era aquela que ele queria. Fez birra dois ou três dias, mas acabou aceitando a outra. Tinha planejado usar o bico de silicone, para prevenir rachadura. Levei junto, mas confesso que nem tentei usar. Estava tão apavorada com a recusa dele, que deixei pra lá o tal “bico postiço”.

Estou cuidando da higiene, antes e após cada mamada. Li que a saliva do bebê é ácida, no caso de rachadura, piora as fissuras. Por isso acho importante limpar bem assim que ele para de mamar, mesmo nas, sonolentas, mamadas noturnas.

Também li que passar um pouco do próprio leite na bico do seio ajuda na cicatrização. Como não tive problemas com rachaduras, fiz isso umas duas ou três vezes. Como é preciso esperar uns minutinhos, para secar o leite, não tive paciência (paciência, com certeza, não é uma das minhas virtudes). E sinto em admitir, que Luiz Otavio é igualzinho.

O tempo das mamadas e o intervalo entre elas, foram minhas maiores preocupações. Quanto tempo ele deveria ficar sugando para se sentir satisfeito? De quanto em quanto tempo isso deveria acontecer? Achava que os dez minutinhos que ele fazia, era pouco. E como no início perdi um pouco o controle dos horários, quando percebi meu pequeno estava mamando a cada 40 minutos (durante a noite). Com a ajuda do pai fomos espaçando os horários. E, ulalá, hoje faz uma tempo lindo, com 3 horas de intervalo noturno (parece coisa de operário). Batendo o recorde de 4 horas e meia. Para o deleite do papai e da mamãe.

Mas a preocupação continuava. Isso era certo (espaçar os horários)? E o tempo? Bem, aí entrou o pediatra.

Os dez minutos eram normais. Hoje ele já fica de 20 a 25 minutos. Espaçar os horários, se estivesse com o peso ideal (e ele estava), não seria problema. Me sugeriu também, que eu oferecesse as duas mamas. Primeiro a que ele mamou pela última vez e depois de 10 minutos a outra. Porque o primeiro leite que sai é o mais fraquinho, assim se ele pegar a última mama, essa já está na fase do leite mais forte. E assim ele agüenta mais tempo até a próxima refeição.

Vergonhosamente confesso, que fiz poucas vezes. Tento explicar isso para ele, mas aquela pequena boquinha sem dentes tem uma força. Aperta como quem diz: “qual é, estou com fome ainda”.

Esta tabela deixa claro os motivos pelo qual o leite materno é o único alimento que o bebê precisa nos primeiros seis meses de vida.






Recomendo:
Página da PUCPR, sobre aleitamento materno.
Link: http://www.pucpr.br/servicos/programas_saude/palma/amam_info.html






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