segunda-feira, 23 de março de 2009

DAI-ME PACIENCIA


Aprendi que com bebês você tem paciência ou tem paciência. Não se tem escolha, não tem dia que se acorda sem vontade de conversar.

Luiz Otavio, e acredito que todos os bebês do mundo, quer companhia, quer atenção. Ele não quer saber se estou afim ou não. E quer saber de uma coisa?
Que bom. Que maravilha ele ter chegado em minha vida. Eu, a pessoa mais sem paciência do mundo, tive que aprender.

Nunca estive tão centrada. Tão preocupada com coisas que realmente tem importância. As picuinhas não tem mais espaço em minha vida. Elas até chegam, mas não recebem a atenção, que convenhamos, nem é merecida.

Meu grande problema agora é o cuidado, as vezes exagerado, que tenho com meu bebê. Sim, sei que ainda sou uma mãe muito, mas muito preocupada. Sei também que relaxar seria a melhor pedida, mas isso está sendo mais difícil do que o esperado. Espero que com o dia a dia eu me torne uma mãe “menos” zelosa. Preciso praticar o desapego... rs.

No tempo da faculdade estudei sobre todas as religiões, crenças e filosofias de vida. E a que mais me chamou a atenção foi o Budismo, a parte que fala da relação dos pais com os filhos. Desta coisa de criar os filhos para o mundo. Basicamente deixar que eles vivam as suas vidas. Sem querer carregar eles consigo pelo resto da vida. No coração sim, mas sempre lembrando que eles são nossos filhos e não nossas propriedades.

Sei que é cedo pra pensar nisso ainda, ele acabou de completar três meses de vida. Acredito que não esteja pensando em ganhar o mundo, mas se bem me conheço, melhor começar agora... Caso contrário, coitadinho... rs.

Um comentário:

  1. eu diria: coitadinhas... hahahaha. mas já vou logo lembrando para deixar o guri sair da barra da tua saia. ele precisa "beber, cair, levantar". sabemos que vai estar lá, a espera dele, com o vidrinho de mercúrio cromo (acho que é assim que se escreve). bjocas

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